quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Redução “não é a invenção da roda”, é direito estabelecido com luta e representatividade

Durante a discussão a representante da SEMED tentou desfazer a representatividade do Sindicato, mas logo foi lembrada que é a categoria junto com o Sindicato quem dá a última palavra

A ASPROLF SINDICATO dos trabalhadores em educação no município de Lauro de Freitas, participou na última sexta-feira (19) no auditório da Schincariol em Vilas de um debate com a SEMED – Secretaria Municipal da Educação e professores dos segmentos da Educação Infantil e  Fundamental I para discutir sobre a Redução da Jornada de Trabalho dos profissionais da educação no município.

A Redução, que foi uma das conquistas da ASPROLF para o trabalhador na Campanha Salarial deste ano, e em vigor desde então, ainda é questionada pela SEMED que afirma haver prejuízo para o alunado; o que não é verdade. Pelo sistema antes da Redução, o educador que antes cumpria 20 horas semanais de trabalho com 18 horas em sala de aula; com a Redução esse professor passa a dar 12 horas semanais em sala de aula e 8 horas que são usados para desenvolvimento de projetos e pesquisas; o que significa, um acréscimo na qualidade de ensino e melhor qualificação do docente.
No texto da Campanha Salarial, para esse ítem ficou acordado ainda uma reorganização nas cadernetas escolares, já que ela acaba sendo usada por dois professores – o titular e o REDA, que substitui em sala de aula o responsável pela matéria, nas horas em que ele estiver em planejamento e pesquisa.

Mesmo com a Comissão previamente formada para debater o assunto a representante da SEMED, Vania Pessoa, tentou desfazer essa ordem e criar uma outra comissão para numa nova data deliberar sobre o assunto. A situação também deixou clara a tentativa da secretaria de enfraquecer a representatividade da ASPROLF, o que imediatamente foi vetado pelo Diretor do Sindicato, Valdir Silva, que lembrou à Vânia e aos trabalhadores, que “o sindicato existe, e qualquer decisão daquela Comissão tem que sair da classe trabalhadora e não da SEMED”.

Dessa forma, no final da reunião, ficou acertado o que já tinha sido proposto pela ASPROLF sobre o assunto. Vendo que a tentativa de manipular a decisão da Redução não ia dar certo só restou à secretária municipal da educação Adriana Paiva, concordar com o que foi dito e deixar a pérola: não vamos brigar, vamos manter a Redução da forma que foi feita pelo Sindicato, afinal “não é a invenção da roda”.  Dessa forma novamente ficou acordado os termos já decididos, da seguinte maneira:

·         Manter o modelo da Redução já estabelecido;
·         Por disciplina a organização
·         Manter a autonomia das escolas para definir essa organização interna das disciplinas e o AC
·          Definir internamente o modelo para encontros do AC e do grupo
·         Fazer Diários de Classe novos
·         Trazer professores para áreas diversificadas (Arte, Música e Educação Física)


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Mal Acostumado: Pelo terceiro mês consecutivo Prefeitura de Lauro de Freitas atrasa salários dos servidores

O mal hábito novamente gera mal estar aos serventuários e mais uma veza ASPROLF quer respostas;e a SEMED não atende

Pelo terceiro mês consecutivo a Prefeitura de Lauro de Freitas atrasa os salários dos servidores.O pagamento deveria estar na conta dos serventuários, desde o último dia útil de novembro pela manhã. Prejudicados, os trabalhadores municipais da educação recorreram à ASPROLF SINDICATO que mais uma vez procurou à SEMED – Secretaria Municipal da Educação, para resolver o problema, mas até agora a secretaria não deu respostas para a situação. A ASPROLF Sindicato continua investigando a reincidência da SEMED e quer saber a que horas de hoje o dinheiro entrará na conta dos os educadores, e também dos demais servidores, já que a situação se estende a outros servidores do município.

O mal costume de atrasar os vencimentos, novamente está aborrecendo e sobretudo prejudicando os trabalhadores que tem compromissos financeiros que não esperam  pela boa vontade da Prefeitura. No mês passado a SEMED responsabilizou a CEF (Caixa Econômica Federal) pelo atraso ocorrido; mas e desta vez de quem é a culpa?