Antes a pedra, o papiro, nos tempos mais próximos a este, o jornal impresso, o rádio a tv e agora (não tão agora) a internet, sem esquecer as mídias móveis como o celular (SMS).Por isso a criação do Blog Deu no Jornal! que sem grandes pretensões, nasce com o objetivo da informação responsável, coerente e imediata. Portanto a partir de agora estaremos aqui com com notícia de interesse público que "Deu no Jornal"!
Coordenador Geral do ASPROLF Sindicato, Valdir Silva, compareceu na SEMED para saber motivo do não pagamento do salário dos trabalhadores da educação na manhã de hoje. De acordo com o RH da SEMED, a folha de pagamento foi feita e enviada à SEFAZ dentro do prazo, podendo já ser pago hoje. Portanto o principal motivo do não pagamento é de total responsabilidade do secretário da Fazenda, Antonio Barreto.
O ASPROLF está à caminho da SEFAZ para saber o que aconteceu e quando o salário dos servidores será pago.
O Coordenador Geral do ASPROLF Sindicato, Valdir Silva, 'quebrou o protocolo' da Sessão da Câmara para cobrar dos edis providência e denunciar o descaso da prefeitura municipal com a educação pública de Lauro de Freitas.
A reivindicação da categoria são as seguintes:
Liberação de processos parados (enquadramento, dedicação exclusiva, licenças, etc);
Com a ausência do secretário municipal da educação, Marcelo Abreu, prefeitura de Lauro de Freitas corre contra o tempo para mais uma vez não perder o aporte financeiro do PAR
Demorou mas a prefeitura municipal de Lauro de Fretas, abriu os olhos, depois de perder o financiamento do PAR – Plano de Ações Articuladas em 2013, agora corre contra o tempo para elaborar o PME (Plano Municipal de Educação), fundamental para ter acesso ao Plano, e durante toda a manhã de hoje (3), realizou uma audiência pública para tratar sobre o assunto.
Na mesa de debate estava o presidente do Conselho Municipal de Educação, Jaguaracy Conceição, estavam representantes da Coordenadoria Executiva da ASPROLF – Sindicato dos Trabalhadores em educação, Valdir Silva e Nícia Bastos, o vereador Lula Maciel (PT), e representantes da SEMED – Secretaria Municipal de Educação, que não contou com a presença do secretário Marcelo Abreu, que mandou um representante, o que pelos presentes foi visto como um descaso, dada a situação crítica que as finanças da pasta vem enfrentado este ano. Ponto negativo para o evento e para o Poder Executivo.
O Coordenador Geral da ASPROLF, Valdir Silva, destacou o critério de construção do PME pela gestão municipal, que deve ser construído de forma participativa, governo, trabalhador e sociedade civil, aliás esse é um dos passos que inclui o sucesso do planejamento. Ele lembrou ainda, que o PME é um projeto feito para a sociedade, e ela deve ser ouvida. "Não se faz um planejamento de educação dentro de escritório, isso não e real. É preciso ir a campo e conhecer de perto as demandas dos envolvidos nesse planejamento”.
O professor Edson Paiva afirmou que de tudo o que ele ouviu sobre as metas desse PME da prefeitura de Lauro de Lauro de Freitas, o documento lhe pareceu copia de alguma coisa, “além de não pensar a realidade das escolas e do público que é atendido pra quem ele é direcionado, como os indígenas e quilombolas”, o que mostra que não houve censo para conhecer essas realidades. Lembrando que este estudo científico é uma etapa imprescindível para o sucesso da aplicação do Plano.
Professor Carlos Jose, Coordenador Financeiro da ASPROLF, questionou a metodologia dessa Audiência Pública do PME, que além de está sendo feitas às pressas, não tem a mesa representantes da sociedade, como deve de fato ser esse tipo de discussão. É o que é mais grave, a falta de informação documental e de embasamento de pesquisa da realidade do município e nítida na fala dos representantes do governo laurofreitense.
Apesar das contestações nas falas e outras à favor, no final do debate foi construído o documento do PME de Lauro de Freitas, com 20 metas que agora segue para o Executivo para alteração e depois será enviado à Câmara Municipal de Lauro de Freitas para votação do texto.
Lembrando que o prazo estipulado pelo MEC para entrega do Plano é até o próximo dia 24. O Planejamento é fundamental para ‘traçar o caminho da educação brasileira para a próxima década’. Lauro de Freitas que tem experiências em deixar passar o financiamento do PME e perder o aporte financeiro, agora corre contra o relógio.
A educação no município de Lauro de Freitas anda cada vez mais no fundo do poço. Desde o início deste ano letivo, em fevereiro, sofre com o déficit de professores em sala de aula, situação causada pelo Executivo Municipal que demitiu profissionais contratados do REDA (2013/2015). O governo resolveu fazer um novo Processo Seletivo Simplificado (REDA), mas não contratou ninguém. No lugar disso, fechou contrato com Instituto Euvaldo Lodi (IEL), para colocar estagiários sozinhos nas unidades de ensino, política que precariza o ensino.
Entretanto, mesmo utilizando essa mão de obra precária esses estudantes/estagiários não estão recebendo seus salários regularmente. Pagam um mês e deixa outra sem receber, além de o mês pago ter irregularidades nos valores.
Além disso, as condições de trabalho são inadequadas nas escolas e principalmente nas creches municipais. Outrossim, há a falta de insumo (material para aprendizagem) para os estudantes.
Eles revelam ainda que são pressionados a fazer as obrigações que não compete a um estagiário e principalmente a não faltar ao serviço. Os estagiários são vinculados ao IEL, mas foi a prefeitura quem os chamou para trabalhar. Então fica a pergunta: Prefeitura, desde quando a escravidão voltou?
Retomando a 2ª parte do Seminário
ASPROLF – Plano Municipal de Educação e Plano Único de Carreira, a ASPROLF novamente
convidou o professor Doutor e consultor do Senado Federal, João Monlevade para
ministrar a Oficina sobre Financiamento da Educação, realizadas na última
sexta-feira e sábado (15 e 16), no hotel Riverside em Portão, Lauro de Freitas.
Indispensável para a construção
do Plano de Carreira do profissional da educação, a pesquisa de financiamento
dá a exata visão dos recursos que são usados para a valorização salarial e profissional
dos professores, funcionários e gestores. Para que essa valorização aconteça
existe hoje no Brasil duas leis importantes para o trabalhador em educação que se
movem especificamente à serviço do pagamento do professor, que é o FUNDEB (Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da educação Básica), e a outra que á Lei do
Piso Salarial dos professores (Lei 11.738/2008), que garante uma espécie de ‘salário
mínimo’ para todos os professores e também determina para a classe trabalhadora
uma jornada própria, adequada ao trabalho de um professor, que além do tempo em
sala de aula, contabiliza 1/3 dessa jornada na preparação, na avaliação e na formação
continuada; visando garantir uma educação pública de qualidade.
A pesquisa de Financiamento da
Educação, segundo Monlevade, implica na transferência de tributos,
contribuições, taxas e impostos federais, estaduais, municipais como (IRRFE,
IRRFM, IPVA, IPTU, ITBI). Ele mostrou como as taxas e arrecadações de impostos
podem viabilizar o investimento na educação, lembrando que para que esse
planejamento de financiamento passa na ‘prova dos nove’, é preciso ter dados
exatos e reais da realidade do Estado, ou município onde será aplicado.
Nessa Oficina, foram trabalhados os
números reais de Lauro de Freitas, partindo da realidade da arrecadação de
impostos, número de alunos matriculados, quadro de professores e de funcionários
do município. Esse estudo clínico da aplicação de recursos da educação municipal
já faz parte de um trabalhado da ASPROLF – Sindicato dos Trabalhadores em Educação,
que vem lutando pela elaboração participativa do Plano Municipal de Educação
(PME), que tem o Plano Único de Carreira, como uma de suas metas. E para que
seja feito o PUC é importante o estudo sobre o financiamento da educação. Sindicatos e trabalhadores devem sempre ficar
atentos a esse assunto, já que ele é uma poderosa arma de fiscalização e
cobrança direta do poder público, na aplicação dos recursos, que existem para
pagar os salários dos professores e funcionários.
Por isso, como explicou João
Monlevade, “quanto mais existir capacidade constitutiva do cidadão, quanto
menos sonegação houver, quanto mais houver capacidade de arrecadação, tanto
melhores serão os salários e a progressão na carreira e as condições de
trabalho”. E é esse o principal objetivo da Oficina, que com dados concretos,
vendo a realidade de Lauro de Freitas, pode traçar um parâmetro do que é
arrecadado e de onde e quanto deve ser aplicado na educação. O professor destacou ainda que o município de
Lauro de Freitas é rico em suas estradas, que não só passam carros e caminhões,
mas trazem a riqueza para dentro da cidade que hoje tem o PIB (Produto Interno
Bruto), per capta por pessoa é exatamente igual à média brasileira.
O conhecimento, estudo e entendimento
sobre o Financiamento da Educação seja em qualquer esfera de gestão é um “valioso
instrumento para que todas as formas o Sindicato possa com força, com
inteligência, com união da categoria reivindicar aquilo que é justo e que é
possível diante de um município tão rico, como Lauro de Freitas”, concluiu.
Na assembleia geral extraordinária que aconteceu
hoje (12), em dois turnos na Escola Municipal Dois de Julho, na Itinga, os
trabalhadores em educação, em assembleia, deflagraram greve por tempo
indeterminado para a próxima segunda-feira (18). Até lá as aulas continuam
normalmente.
A decisão da categoria resulta da falta de respeito
do governo municipal com o ano letivo escolar que continua sem professores e
sem auxiliares de classe. Além disso, no último dia 06 de maio o governo
publicou medidas através de decreto que proíbe qualquer tipo de contratação até
o final do ano. Outro ponto fundamental da categoria é a reserva da carga
horária de trabalho, que o governo quer suspender a todo custo.
Foto: ASPROLF
A falta de docentes em ala de aula vem prejudicando
de forma grave o andamento do ano letivo na rede, e os alunos estão desde
fevereiro (início do ano letivo), sem a normalidade das aulas. Na contramão da
realidade do dia a dia nas salas de aula em Lauro de Freitas, a gestão
municipal vem creditando aos professores a culpa pela situação de caos na rede.
Por isso a ASPROLF convidou a imprensa, para ver de perto, o que de fato está
acontecendo na rede municipal de ensino. Uma equipe da TV Bahia esteve na
assembleia desta manhã e pode ver, ouvir e registrar a insatisfação da classe
trabalhadora e o descaso da prefeitura com a educação.
De
forma unânime a classe trabalhadora, que esteve presente na assembleia, tanto
na assembleia do turno da matutino, quanto do vespertino deliberou pela greve
por tempo indeterminado; e obedecendo os critérios da Lei da Greve, foi dado ao
governo 72 horas para conhecimento do fato através de documento elencando os
principais fatores que levaram a categoria ao movimento paredista, que a
ASPROLF entregou aos vereadores na Câmara Municipal de Lauro de Freitas, e
protocolou esse documento no gabinete do Prefeito Márcio Paiva e na SEMED, No
texto os motivos que levaram a categoria à greve são:
A falta de
professores e auxiliares de classe nas escolas municipais, situação que
ficará ainda mais difícil com a publicação do Decreto Nº 3.863, de 06 de
maio de 2015;
Engessamento da
carreira do magistério, que paralisa processos administrativos, enquadramento,
dedicação exclusiva, retroativos de processos não pagos, tabela de
pagamento (esta prometida e não cumprida);
A atualização do
piso deve ser desdobrada da seguinte forma: os professores MI devem ter
sua atualização já, enquanto os demais níveis segue o que foi proposto em
mesa (10% escalonado dentro do ano de 2015);
Rejeição do
documento apresentado pelo governo
Reitera a categoria
na decisão de NÃO suspensão da Redução da Jornada para qualquer segmento;
Agenda de reunião
para quinta-feira (14), às 14h, no Centro de Cultura de Portão.
Contra a política
de estágio nas escolas da forma como está sendo feita;
Presença do
prefeito Márcio Paiva nesta próxima reunião.
A
ASPROLF – Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas reafirma
sua preocupação com educação de qualidade do município de Lauro de Freitas, ao
mesmo tempo, seu interesse em continuar negociando com o Executivo, apelando
para que não haja intransigência sob pena de prejudicar ainda mais a população
laurofreitense, em especial os estudantes. Vamos à luta pela garantia dos
nossos direitos e conquistas legítimas.
O problema vem
comprometendo seriamente o ano letivo de 2015 desde seu início, em fevereiro. Em
mais uma reunião de negociação, ontem à tarde, o governo não apresentou nenhuma
medida para resolver o déficit de docentes nas escolas
A falta de profissionais da
educação escolar (professores, auxiliares de classe e funcionários de escola)
está comprometendo o início do ano letivo da rede municipal de ensino do
município de Lauro de Freitas, principal preocupação e causa das manifestações
dos trabalhadores em educação. Além disso, o governo municipal insiste na
proposta de atualizar o piso condicionado à suspensão da redução da jornada até
31 de dezembro, direito conquistado com muita luta dos trabalhadores.
A falta de professores e
auxiliares de classe nas escolas vem desde o final do ano passado quando a
prefeitura decidiu romper com os contratos via REDA, sob a alegação de falta de
dinheiro. A quebra desse contrato (que poderia se estender por mais um ano)
criou um déficit significativo na rede, já que, em algumas escolas, quase 100%
do quadro de funcionários era composto justamente por esses profissionais, a
exemplo da maioria das creches municipais.
Apesar dessas alegações o Poder
Executivo realizou no mês de fevereiro novo Processo Seletivo Simplificado do
REDA para a contratação de novos professores e auxiliares de classe com
objetivo de atender a demanda da rede municipal, mas vem protelando a
convocação dos profissionais aprovados, que já deveriam (estes profissionais)
estar em sala de aula desde o dia 04 de fevereiro de 2015, início das aulas, e
até agora não houve chamamento desses profissionais selecionados. Apenas houve
nova publicação do resultado final, divulgado no Diário Oficial do Município
pela PORTARIA GAPRE Nº 125, DE 22 DE ABRIL DE 2015, sem qualquer informação de
convocação.
Ante a toda essa situação, houve,
mais uma vez, troca de secretário da pasta de educação, assumindo o ex-prefeito
Marcelo Abreu, que ocupava a Secretaria para Assuntos Estratégicos, e que em desde
sua primeira reunião com a entidade sindical (ASPROLF – Sindicato dos
Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas) e Comissão Paritária vem
apontando dificuldade orçamentária do município, mostrando que só na folha de
educação há um ônus de mais de 100 milhões/mês. E alertou que para resolver o
problema da falta de profissionais e ainda atender as reivindicações da
campanha salarial 2015, a classe trabalhadora terá que fazer opções,
esclarecendo que não dá para atender a tudo.
E para atender a reivindicação
dos servidores da educação, o secretário propôs um reajuste de 6,5%, dividido
em duas vezes (maio e novembro), levantamento dos processos parados e não pagos
e suspensão da redução da jornada até 31 de dezembro, além de não haver
paralisação durante as negociações. Proposta rejeitada pelos trabalhadores em
educação, porque o índice de atualização do piso da educação é indicado pelo
MEC e não pela inflação, além do ponto da suspensão da Redução, conquista
legítima da ASPROLF e classe trabalhadora, que é extensão uma Lei Federal.
Para a representante da classe
trabalhadora (ASPROLF-Sindicato), tudo o que está ocorrendo foi sinalizado com
antecedência quando a entidade sindical foi contra (em janeiro deste ano) ao
desligamento dos profissionais do antigo REDA e abertura de um novo processo
simplificado, prevendo que com o desligamento haveria o déficit de
profissionais e falta de aulas nas escolas.
Por conta de toda essa
problemática instalada na rede e a proposta de negociação, considerada um
desrespeito pela categoria e, sobretudo descaso do governo com a educação do
município, os trabalhadores tem ido foram às ruas para protestar e informar à
população a real situação da rede de ensino da cidade. Com um grito
‘Trabalhador na rua, prefeito a culpa é sua!’, os profissionais saíram com
carro de som e entregaram à comunidade uma carta aberta esclarecendo os motivos
pelos quais os estudantes estão sem a normalidade das aulas e o comprometimento
crítico desse início de ano letivo.
Na reunião de negociação desta
quinta-feira (7), a categoria conseguiu avançar na proposta de atualização do piso,
que o governo decidiu pagar de forma escalonada dentro desse ano de 2015, mas
segue travando a garantia da Redução da Carga Horária de Trabalho, e, segundo o
secretário municipal de governo, Márcio Leão, a gestão municipal “vai fazer uma
regulamentação da Lei, que pode desagradar os professores; e quem quiser que
procure a justiça.” Questionado mais uma vez sobre a
solução para resolver o déficit de profissionais na rede, o governo não trouxe
resposta para o problema, que poderia ser solucionado com a convocação dos REDA’s
selecionados, mas nem nesse assunto eles tocam mais.
Em vista disso a categoria, que
está em estado de greve, vai realizar na próxima terça-feira (12), em dois
turnos (às 9h e às 14h), na Escola Municipal Dois de Julho no bairro de Itinga,
uma Assembleia Geral Extraordinária com indicativo de greve, para discutir a
nova proposta apresentada pelo governo e os rumos do movimento.
Na Assembleia da
manhã de hoje (7) a categoria disse não à suspensão da Redução da Carga Horária
e lançou nova proposta para atualização do Piso que foi levada à mesa na
reunião de negociação no Centro de Cultura de Portão.
A ASPROLF – Sindicato dos
Trabalhadores em Educação no Município de Lauro de Freitas participou na tarde
desta quinta-feira (7) de mais uma reunião de negociação do eixo financeiro da Pauta
Reivindicatória 2015, onde foi levada para o governo, as deliberações da classe
trabalhadora que esteve mais cedo em Assembleia Geral Extraordinária para
decidir os rumos dessa negociação.
No encontro de ontem (6) entre
governo e categoria, o secretário municipal da educação Marcelo Abreu, junto
com o secretário de governo, Márcio Leão, lançaram como proposta a atualização
do Piso escalonada em 2015 até fevereiro de 2016, mas ainda condicionada a
suspensão temporária da Redução da Carga Horária, desta vez, atingindo apenas
os profissionais dos Anos Iniciais, pedindo voto de confiança aos
trabalhadores. A proposta recebeu um sonoro NÃO unânime da categoria na plenária da manhã, que por motivos que
vão desde a simples publicação de um calendário de pagamento de salários
(prometido no início do ano), desde processos parados, está descrente nessa
gestão do município.
Sobre a questão dos processos
engessados na SEMED – Secretaria Municipal de Educação, o governo pediu a
criação de uma comissão com representantes da ASPROLF, gestão municipal, e
ex-diretores de escola, para de forma transparente conhecer o tamanho dos
processos antigos para, a partir daí, tomar uma decisão coerente e razoável do
ponto de vista do cumprimento de resoluções desses processos.
Na discussão dos demais itens do
Eixo I – Financeiro da pauta reivindicatória, a resposta do secretário Márcio Leão
é de que devido a criticidade de orçamento, esses itens ainda não podem ser
atendidos, e de acordo com Abreu, podem ser discutidos num outro momento.
Apesar desse avanço de resposta
no que diz respeito a atualização do Piso, que o governo acabou cedendo a
atualização com escalonamento todo esse ano, a gestão municipal, que muito
insistiu na suspensão da Redução, deixou claro que já que a categoria não
negociou esse item, vai fazer uma regulamentação na Lei da Redução da Carga
Horária de Trabalho, que embora seja uma Lei Federal, não está regimentada no
município. Desse modo, a classe trabalhadora entendeu que o governo está à todo
custo, empurrando a categoria para a greve, como forma de transferir para a
classe trabalhadora a culpa da precarização na educação instalada na rede desde
o início deste ano letivo. Mais uma vez foi lembrado à mesa, que a Lei da
Redução, que foi conquistada com muita luta, e além disso, esse foi um dos
pontos de destaque da antiga secretária de educação, Adriana Paiva, esposa do
prefeito Márcio Paiva, que por vezes afirmou que “tirar a Redução do professor
era o mesmo que ferir de morte o prefeito.” Ou seja, a quebra desse acordo é um
risco para quem pensa num futuro político para 2016.
Na mesma linha de fugir da culpa
o secretário Marcelo Abreu pediu que fosse suspensa as paralisações e que as
aulas voltem a acontecer em sua normalidade, sendo que esse comprometimento das
aulas só está acontecendo por causa do déficit de professores na rede municipal
de ensino, situação criada pelo prefeito, quando os profissionais do ‘antigo’
REDA, que ele prometeu ( a esses trabalhadores) durante o Congresso da ASPROL
em novembro do ano passado, que os veria nas salas de aula em 2015. Sem
esquecer que os novos REDA’s selecionados no mês de fevereiro deste ano, numa
fila quilométrica e humilhante, parece ter caído no esquecimento da SEMED, já
que até agora não foram chamados, por conta de problema orçamentário, narrado
em todas as reuniões de negociação, não serão chamados tão cedo.
Os trabalhadores em educação vem
sofrendo o sacrifício da sobrecarga por causa dessa falta de professores e pede
solução urgente à secretaria que até agora não atendeu. Sendo assim, de quem é
a culpa da falta de professor nas salas de aula, do comprometimento negativo
deste início de ano letivo que já está entrando na segunda unidade, e do caos
instalado na educação pública municipal de Lauro de Freitas?
A categoria volta a se reunir em
dois turnos numa assembleia geral extraordinária, marcada para a próxima
terça-feira (12), na Escola Municipal Dois de Julho no bairro de Itinga, para
discutir a nova proposta apresentada pelo governo e os rumos do movimento.
Os trabalhadores em educação se
reuniram na manhã de hoje (7), na Escola Municipal Dois de Julho no bairro de
Itinga para discutir as propostas do governo, lançadas na mesa de negociação
ontem (6) à tarde no Centro de Cultura de Portão.
Pela proposta o governo ofereceu a
atualização do Piso de 13,01%, escalonada em 4% agora no mês de maio, 3% em
novembro deste ano e os outros 3,01% em fevereiro de 2016; mantendo a condição
de suspensão da Redução da Carga Horária de Trabalho, dos profissionais dos
Anos Iniciais, até 31 de dezembro deste ano. No mesmo instante a ASPROLF –
Sindicato dos Trabalhadores em Educação disseram não à suspensão da Redução,
ainda que temporária, como pede a gestão municipal.
Foto: ASPROLF
Hoje, em massa, a categoria retificou
a resposta do Sindicato na mesa e em unanimidade disse não aceitar de forma
alguma a suspensão da Redução da Carga Horária de Trabalho, que para a classe
trabalhadora é um benefício que atinge sobretudo, o aluno, que ganha com esse
tempo a mais que o professor tem para pesquisa, preparação de aula, e também a
sociedade, que tem a garantia de cidadãos melhor preparados para o futuro.
Então pra que fique bem claro pra quem ainda não compreendeu, Redução não é
folga, é trabalho; trabalho em pesquisa acadêmica e na contribuição pela
qualidade da educação pública do município, essa que é nossa visão.
Para a classe trabalhadora, a
condição de Redução imposta pelo governo é uma evidente intenção de dividir a
categoria, e isso não vai acontecer porque a luta é única, unificada e em
defesa comum do todo. Dessa forma os trabalhadores definiram as seguintes
deliberações que serão levadas esta tarde para o governo na reunião de
negociação no Centro de Cultura de Portão:
Sobre a enturmação, que siga o
critério da antiguidade na escola;
Mobilização da categoria agora
à tarde na área externa do Centro de Cultura de Portão, onde vai ocorrer a
reunião de negociação com o governo;
Defender os 13,01%, trazendo a
proposta de pagamento dos 10% ainda este ano e 3,01% em fevereiro de 2016, com
validação de assinatura de um TAC com o Ministério Público do Estado da Bahia;
Caso a mesa não aceite a
proposta da categoria, em última instância aceitar a proposta de atualização do
Piso apresentada pelo governo, isso sem a condição de da Redução da Carga
Horária de Trabalho, legitimando a Comissão Paritária fechar a proposta.
Categoria
terá nova assembleia geral extraordinária amanhã (7) para deliberar sobre as
propostas de negociação do eixo financeiro.
Na
nova rodada de negociação da pauta financeira na manhã de hoje (6) no Centro de
Cultura de Portão, o secretário Marcelo Abreu, trouxe novidades na proposta
apresentada pelo governo nas últimas reuniões com a ASPROLF – Sindicato dos
Trabalhadores em Educação no Município de Lauro de Freitas.
Na
reunião de hoje, Abreu lançou à mesa proposta de 10% sendo essa complementação
escalonada em 4% agora em maio, 3% em novembro deste ano e os outros 3% em
fevereiro de 2016; ainda condicionado à suspensão da Redução da Carga Horária
de Trabalho, dos profissionais dos Anos Iniciais, até 31 de dezembro deste ano.
O
Sindicato novamente lançou a contra proposta de atualização do Piso em
13,01%, sendo 10% pagos dentro de 2015, nos meses de maio, setembro e
novembro, 3,01% em fevereiro de 2016, sem a suspensão da carga horária para
nenhum dos segmentos dos professores, por entender que a classe
trabalhadora é única, e a luta é igual por um mesmo objetivo e em defesa de
todos.
Na
área externa da sala de reunião a categoria que aguardava o resultado resolveu
por uma nova assembleia Geral Extraordinária que acontecerá amanhã (7), às 9
horas na Escola Municipal Dois de Julho, e na parte da tarde (às 14h), tem nova
rodada de negociação com o governo, onde será levada para a mesa o que for
deliberado pelos dos trabalhadores durante assembleia.
Paralisação Nacional
em Defesa da Educação em Lauro de Freitas unificou a luta de entidades de
classe do município para exigir do governo respeito e valorização dos
profissionais
Atendendo ao chamado da CNTE
(Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), e Centrais Sindicais, na
Paralisação Nacional em Defesa da Educação Pública de Qualidade, a ASPROLF-
Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Lauro de Freitas saiu às ruas durante
a manhã de hoje (30) e convocou entidades sindicais do município de Lauro de
Freitas para cobrar da gestão municipal o cumprimento da pauta reivindicatória
das categorias.
Com trio elétrico e o grito de “eu
tô firme e forte nessa batalha” as categorias ocuparam as o centro de Lauro de
Freitas para cobrar do prefeito Márcio Paiva, melhores condições de trabalho e respeito
ao profissional. O grito que estava preso na garganta ecoou e os servidores
representados pela ASPROLF, ASSEPMULF (Associação dos Servidores Públicos do
Município de Lauro de Freitas) representados também pelos servidores da
fazenda, saúde, secretaria de planejamento, assistentes administrativos e engenheiros
, ASGSULF (Associação dos Guardas Municipais de Lauro de Freitas), Sindicato
dos Psicólogos, ABASA (Associação Baiana do Salvamento Aquático), Salva Vidas,
entre outras categorias uniram força na luta de um direito comum. O protesto teve como objetivo, esclarecer a
população as reais condições dos serviços públicos do município que sofrem com
o descaso do governo. Com faixas de protesto, contra cheques e muita revolta os
trabalhadores bradaram ‘trabalhador na rua, prefeito a culpa é sua!’ A
manifestação é sobretudo, uma forma de pressionar a gestão municipal a atender
as necessidades dos servidores e do serviço público, que tem como ‘cliente’ a
população como um todo.
Lembrando que amanhã é 1º de
maio, Dia do Trabalhador, o mobilização de hoje também foi um ato comemorativo
para o trabalhador, mas de repúdio ao governo. As representações sindicais do
município que estão desde o início deste mês estão em negociação com a gestão
municipal da pauta unificada, que entre outros pontos, pede reajuste linear
para o serviço público e valorização dos profissionais, no que diz respeito à
qualificação e treinamento, reclamam da falta do prefeito na mesa de
negociação, já que ele não recebe os trabalhadores e coloca seu secretário de
governo para negociar, mas não oferece nenhum avanço.
Na pauta da educação, a categoria
que está em estado de greve desde o mês passado vem tentando negociar solução
para a falta de professores em sala de aula (desde o início deste ano letivo),
com o prefeito Márcio Paiva, que mantém o mau hábito de não comparecer às
reuniões, enviando sempre o secretário de governo para substituí-lo e não
oferecendo nenhuma saída para o caos instalado na rede. Vale salientar que esse
déficit de docentes está causando uma evasão escolar, como pontuou uma diretora
de escola. Que também passa por falta de equipamentos em sala de aula, como
carteiras para os alunos, mobiliário para o professor, ventiladores em salas,
etc, todos sem solução desde o início do ano.
Os trabalhadores em educação, que
estão em Campanha Salarial, vem também tentando negociar com o governo, a
atualização do Piso da categoria, e essa é outra dificuldade, já que o governo
além de não querer pagar o Piso apontado pelo MEC de 13,01%, quer condicionar a
atualização do valor, à suspensão da Redução da Carga Horária de Trabalho, um
direito legítimo, conquistado com muita luta pelo sindicato e que além de tudo
é uma extensão da Lei Federal. Pra conhecimento é bom salientar que a nomenclara
de ‘reajuste’, sempre muito usada pelo governo, não faz jus ao trabalhado do
educador que na verdade deve ter seu salário atualizado e ser devidamente valorizado
como profissional, e isso gera uma consequência óbvia que é pensar na qualidade
da educação.
As representações sindicais
afirmam que está mais do que na hora do governo entender que valorizar o
profissional é valorizar o serviço público. O presidente da Guarda Municipal, Miguel
Nonato, aproveitou para denunciar a precarização do trabalho dos servidores,
que auxiliam à segurança pública do município. De acordo com Nonato, as
viaturas estão sucateadas, os trabalhadores estão sem curso de capacitação e
todos esses problemas já foram levados ao governo que num completo descaso,
nada faz. Com os índices de violência cada vez maiores, não há como existir
qualidade no combate à criminalidade sem investimento na segurança. Chico,
presidente da ASSEPMULF, destacou a unificação da lutas das entidades sindicais
é para esclarecer à população as reais condições do serviço público da cidade e
precarização do trabalho, e chamou a atenção para o tratamento dado ao prefeito
para o servidor antes e depois das eleições, “queremos respeito”, exigiu.
Na chega à praça da Matriz em
frente à prefeitura, uma fina chuva caiu para refrescar os trabalhadores que
novamente gritaram para o prefeito Márcio Paiva, que estão “firmes e fortes
nessa batalha, a batalha dos trabalhadores do município de Lauro de Freitas, e
não abrem mão de tratamento digno, investimento nas carreiras, políticas
pública, e serviço público de qualidade.
E a música Firme e Forte do Psirico deu o tom da luta de hoje:
A primeira reunião de negociação da pauta unificada das entidades
sindicais do município de Lauro de Freitas teve início na tarde desta
quarta-feira (29) no gabinete do secretário de governo Márcio Leão na
prefeitura. Na mesa em que estavam presentes Valdir Silva (ASPROLF-Sindicato
dos Trabalhadores em Educação), Chico (ASSEPMULF), Miguel Nonato (ASGUALF), Ana
Claudia Paim (Sindicato dos Psicólogos, Ivonildes Cruz (Comissão de Trabalho do
Sistema Único das Assistentes Sociais e representante dos Salva Vidas,
representantes do governo, entre eles da secretaria de administração, foi
entregue ao secretário Leão, a pauta reivindicatória que, além do reajuste
linear do servidor público municipal, estava pontos como o direito ao vale
transporte e alimentação, itens que não estão presente no contra
cheque da totalidade dos trabalhadores, e a previdência própria do município,
que segundo já foi divulgado, está pronto, faltando a prefeitura finalizar o
processo e enviar para a câmara para aprovação.
O plano de previdência privada para os servidores, que terá um desconto
comum a todos de 11%, é vantajoso porque nele o serventuário se aposenta com
todos benefícios que possui e foge do Fator Previdenciário, um cálculo que na
previdência comum (INSS), para o trabalhador, é sinônimo de perda. A
importância de que a previdência própria seja implantada é também a garantia de
que o servidor quando se aposentar não se desvincula da prefeitura, podendo
ainda reivindicar reajuste para o aposentado pela previdência própria.
O encontro que foi agendado para discutir os eixos comuns dos servidores
do município, é uma primeira resposta à união das classes, que tem como
objetivo fortalecer a luta dos trabalhadores pela garantia dos direitos,
valorização do servidor e qualidade do serviço público. Na oportunidade também
foram debatidas as especificidades das categorias.
Nesse primeiro encontro que foi de conhecimento e discussão das
reivindicações das entidades, o secretário Márcio Leão ouviu as colocações e
argumentos dos trabalhadores e disse que vai levar a pauta ao governo para
análise e maior discussão dos assuntos. Sobre a previdência privada o Diretor
Geral da ASPROLF, Valdir Silva, informou que o Sindicato vai promover um
seminário com a empresa responsável pelo plano para esclarecer dúvidas do
trabalhador.
A reunião de negociação dos eixos comuns que terminou com saldo positivo
para as entidades sindicais assim como para o governo, vai ter sua segunda
rodada na próxima quinta-feira (7), às 14 horas na SEGOV.
Secretário Marcelo
Abreu disse “está vivendo nesse momento a arte de conseguir, dentro do que lhe
é posto resolver todos os problemas, inclusive da remuneração dos profissionais
da educação”, mas que na próxima reunião de negociação trará uma resposta
definitiva para a categoria
A ASPROLF – Sindicato dos
Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas realizou na manhã desta
quarta-feira (29), mais uma assembleia geral extraordinária com indicativo de
greve e uma caminhada com carro de som pelas ruas do bairro de Itinga em defesa
da educação pública e para esclarecer à população em manifesto, sobre os reais
motivos das aulas não estarem acontecendo em sua normalidade no município, que
sofre desde o início do ano letivo com a falta de professores em sala de aula,
má estrutura nas escolas, além da falta de equipamentos e mobiliário para aluno
e professor.
A assembleia teve um caráter de
esclarecimento sobre as deliberações da reunião de negociação ocorrida ontem (28)
à tarde no Centro de Cultura de Portão com o secretário municipal de educação,
Marcelo Abreu, ASPROLF, Comissão Paritária e outros representantes do governo e
desta vez, sem representante direto do prefeito Márcio Paiva, o secretário
Márcio Leão, que não estava presente. Novamente Marcelo Abreu informou que o
governo está mantendo a proposta feita na reunião do dia 17 deste mês,
condicionando a atualização do piso da categoria à suspensão ‘temporária’ da
Redução da Carga Horária de Trabalho, conquista legítima e de muita luta do Sindicato.
Sem esquecer que a Redução é um ganho para a escola e para o aluno, porque o professor
passa a ter tempo de reserva de preparação de aula, planejamento e de formação
e isso enriquece mais a aula e resume na qualidade do ensino em sala de aula.
O Coordenador Geral da ASPROLF,
Valdir Silva, novamente confirmou para o Marcelo Abreu que a categoria não
aceita essa proposta, por não abrir mão de um direito garantido
constitucionalmente, até porque os trabalhadores veem essa condição, como um
risco a correr, com essa medida. “A classe trabalhadora da educação não está
interessada na greve, mas está tendo que usar estratégias para sensibilizar o
governo com as manifestações, que chamam a comunidade para conhecimento do que
se passa na rede e paralisações, pela sobrecarga vivida no quadro da educação
gerada pelo déficit de profissionais. Não queremos a greve”, declarou. A luta
da educação não é exclusividade de Lauro de Freitas, todo o país está na luta.
Ressaltando também que a categoria
não abre mão de negociar a atualização do piso a partir do índice indicado pelo
MEC de 13,01. A ASPROLF fez essa proposta para a gestão municipal que não
aceitou, e também não ofereceu nenhum número compatível com o que referenda o
MEC. Vale deixar bem claro, que a luta do trabalhador em educação não é por
reajuste salarial, mas sim por um direito constituído na Lei Federal 11.738 que
atualiza o Piso da Educação no mês de janeiro, e os municípios sabem disso;
portanto não dá pra entender o contrário e muito menos negociar abaixo disso. O
trabalhador em educação tem um histórico de perdas; e todo governo diz que
defende a educação, tem educação como prioridade, mas na hora de cumprir a letra
da lei tentam escapar.
Não podemos nos perder do que é
nosso direito. Salário digno, atualização justa e no tempo certo, manutenção
das conquistas, cumprimento do governo da Lei do Piso. Ninguém mais que o
professor trabalha e quer a qualidade da educação. Mas para isso acontecer é
preciso ter condições reais de trabalho dentro das unidades de ensino, valorização
do profissional e o cumprimento do que é direito do trabalhador. É avesso dizer
que tem a educação como prioridade e fazer discurso de que o trabalhador da
educação de Lauro de Freitas só quer salário (que, aliás, é um direito de todo
trabalhador), porque não é verdade. Se a educação é tida como prioridade é
preciso que a escola esteja completa de profissionais com estruturas prontas
para atender os funcionários e o estudante. Educação é investimento porque ela
faz diferença na sociedade.
Abreu disse que esteve reunido
com o governo e SEFAZ municipal na tentativa de avançar na proposta feita pela
gestão, mas não teve êxito com o governo no ponto financeiro. Ele voltou a
falar sobre o problema financeiro da gestão Paiva e disse que “está vivendo nesse
momento a arte de conseguir, dentro do que lhe é posto, resolver todos os
problemas, inclusive da remuneração dos profissionais da educação”. Considerando
a reunião que teve com o governo pragmática e que não se tem muito o que
conversar, Marcelo Abreu pediu nova reunião com o Sindicato e representantes
para a próxima quarta-feira (6), às 9 horas também no Centro de Cultura de
Portão, quando segundo ele, terá uma resposta definitiva para a categoria e
espera ter um desfecho onde governo e trabalhadores possam entrar em um acordo
e pediu para que pele menos até a próxima reunião de negociação tivesse a
normalidade das aulas, mas logo foi lembrado que as aulas não estão acontecendo
em sua normalidade desde fevereiro (início do ano letivo) porque não tem
professor para isso, ao contrário do que ele tenta fazer acreditar não é culpa
do trabalhador e sim do governo o aluno estar saindo mais cedo da escola ou sem
aula normal.
Na assembleia de hoje que assim
como ontem contou com a presença da Associação de Mães de Alunos, teve caráter
esclarecedor e elas puderam constatar pelas palavras dos professores, que são
quem vive a realidade do dia a dia das escolas, o quanto seus filhos (alunos)
estão sendo prejudicados, por conta de uma decisão errada da gestão municipal,
que o Sindicato vem lutando para que seja resolvida imediatamente. A categoria
que saiu em caminhada pelas ruas do bairro de Itinga para esclarecer a
sociedade o que de fato está acontecendo na rede municipal de ensino. Na
próxima segunda (4) e terça-feira (5) durante as aulas os profissionais vão
esclarecer aos seus alunos, o que está acontecendo na educação e na
quarta-feira (6) tem novo encontro com o secretário da educação Marcelo Abreu, no
Centro de Cultura de Portão, com assembleia geral deliberativa com indicativo
de greve no final.
Em estado de greve, os trabalhadores da educação paralisam as
atividades na próxima terça-feira (28) e farão no dia seguinte nova assembleia
geral com indicativo de greve
A falta de profissionais da
educação escolar (professores, auxiliares de classe e funcionários de escola)
está comprometendo o início do ano letivo da rede municipal de ensino do
município de Lauro de Freitas, principal preocupação e causa das manifestações
dos trabalhadores em educação. Além disso, há também a proposta do governo
municipal em atualizar o piso condicionado a suspensão da redução da jornada
até 31 de dezembro, direito conquistado com muita luta dos trabalhadores.
A falta de professores e
auxiliares de classe nas escolas vem desde o final do ano passado quando a
prefeitura decidiu romper com os contratos via REDA, sob a alegação de falta de
dinheiro. A quebra desse contrato (que poderia se estender por mais um ano)
criou um déficit significativo na rede, já que, em algumas escolas, quase 100%
do quadro de funcionários era composto justamente por esses profissionais, a
exemplo da maioria das creches municipais.
O Poder Executivo realizou no mês
de fevereiro novo Processo Seletivo Simplificado do REDA para a contratação de
novos professores e auxiliares de classe com objetivo de atender a demanda da
rede municipal, mas vem protelando a convocação dos profissionais aprovados,
que já deveriam (estes profissionais) estar em sala de aula desde o dia 04 de
fevereiro de 2015, início das aulas, e até agora nada. Apenas houve nova publicação
do resultado final, divulgado no Diário Oficial do Município pela PORTARIA
GAPRE Nº 125, DE 22 DE ABRIL DE 2015, sem qualquer informação de convocação.
Ante a toda essa situação, houve,
mais uma vez, troca de secretário da pasta de educação, assumindo o ex-prefeito
Marcelo Abreu, que ocupava a Secretaria para Assuntos Estratégicos, e que em
sua primeira reunião com a entidade sindical (ASPROLF – Sindicato dos
Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas) e Comissão Paritária apontou
dificuldade orçamentária do município, mostrando que só na folha de educação há
um ônus de mais de 100 milhões/mês. E alertou que para resolver o problema da
falta de profissionais e ainda atender as reivindicações da campanha salarial
2015, a classe trabalhadora terá que fazer opções, esclarecendo que não dar
para atender a tudo.
E para atender a reivindicação
dos servidores da educação, o secretário propôs um reajuste de 6,5%, dividido
em duas vezes (maio e novembro), levantamento dos processos parados e não pagos
e suspensão da redução da jornada até 31 de dezembro, além de não haver
paralisação durante as negociações. Proposta rejeitada pelos trabalhadores em
educação.
Para a representante da classe
trabalhadora (ASPROLF-Sindicato), tudo o que está ocorrendo foi sinalizado com
antecedência quando a entidade sindical foi contra (em janeiro deste ano) ao
desligamento dos profissionais do antigo REDA e abertura de um novo processo
simplificado, prevendo que com o desligamento haveria o déficit de
profissionais e falta de aulas nas escolas.
Por conta de toda essa
problemática instalada na rede e a proposta de negociação, considerada um
desrespeito pela categoria e, sobretudo descaso do governo com a educação do
município, os trabalhadores foram às ruas nesta quinta-feira (23) protestar e
informar à população a real situação da rede de ensino da cidade. Com um grito
‘Trabalhador na rua, prefeito a culpa é sua!’, os profissionais saíram com
carro de som e entregaram à comunidade uma carta aberta esclarecendo os motivos
pelos quais os estudantes estão sem a normalidade das aulas e o comprometimento
crítico desse início de ano letivo.
No tarde do mesmo dia o Sindicato
teve nova reunião de negociação com o secretário de educação Marcelo Abreu, que
afirmou que o governo vai manter a proposta de atualização salarial
condicionada a suspensão da Redução e também não trouxe solução imediata para a
falta de docentes na rede.
Em vista disso a categoria vai
cruzar na próxima terça-feira (28), quando o Sindicato estará novamente reunido
com o governo, para pressionar a apresentar nova proposta que atenda às
demandas da rede. Na manhã do dia seguinte haverá uma assembleia geral com
indicativo de greve na Escola Municipal Dois de Julho no bairro de Itinga, e de
lá a categoria sai em caminhada até o largo do Caranguejo, com uma manifestação
contra a precarização do ensino público de Lauro de Freitas e pelas garantias
do interesse do trabalhador em educação.
Serviço
O Que: Paralisação dos Trabalhadores em Educação no Município de
Lauro de Freitas.
Quando: Terça-feira (28) durante todo o dia e reunião de negociação
com o governo às 14h no Centro de Cultura de Portão. Na quarta-feira (29)
Assembleia geral com indicativo de greve na Escola Municipal Dois de Julho em
Itinga.
“OSindicato não vai aceitar condicionar a atualização do Piso à suspensão da Redução da jornada de Trabalho. Não vamos de forma alguma abrir mão de conquistas legítimas e alcançadas com muita luta pela categoria”.
A ASPROLF Sindicato dos Trabalhadores em Educação participou na tarde desta quinta-feira (23) de mais uma reunião de negociação salarial com o governo do município de Lauro de Freitas no Centro de Cultura de Portão. à mesa novamente substituindo o prefeito Márcio Paiva estava a secretário de governo Márcio Leão, o secretário de educação Marcelo Abreu, além de outros representantes da SEMED, Coordenação Executiva da ASPROLF, Comissão Paritária.
No início do encontro, além da ASPROLF, estiveram à mesa o presidente da ASSEPMULF e representantes da ASGUALF, quando foi cobrado do governo resposta de um documento ofício protocolado no dia 17 de março, sobre a pauta dos eixos comuns, discutidos também na Assembleia Unificada das entidades sindicais referente às questões ligadas ao conjunto do funcionalismo público de Lauro de Freitas. A prefeitura até o momento não deu nenhuma resposta sobre esse documento. Como resposta o secretário de governo Márcio Leão, disse que não recebeu o ofício, entretanto ele sugeriu a próxima quarta-feira (29), às 14 horas como data para uma reunião entre a SEGOV e as representações sindicais.
Voltando às discussões da pauta da educação, no encontro anterior, na última sexta-feira (17), o secretário municipal de educação Marcelo Abreu lançou à mesa uma proposta de atualização dos vencimentos da educação pelo índice inflacionário (6,5%), o que não foi aceito pela categoria, já que o valor do magistério não se baseia por esse cálculo e sim pelo mínimo estipulado pelo MEC que para 2015 apontou 13,01% como percentual inicial a ser negociado para a atualização do piso dos profissionais da educação. Outro ponto destacado pela proposta do governo é que essa atualização está condicionada à suspensão até 31 de dezembro deste ano da Redução da Carga Horária de Trabalho para redimensionamento e adequação da rede. Essa também foi recusada pela ASPROLF tendo em vista que a Redução além de ser uma conquista legítima, embasada por uma Lei Federal, não é um benefício e sim um direito garantido com muita luta do Sindicato. Nesse mesmo dia durante uma assembleia com indicativo de greve, a classe trabalhadora rejeitou as propostas do governo; e sobre a suspender a Redução, a categoria entende isso como um retrocesso e é, sobretudo, um desrespeito a todo luta construída durante os anos de 2013 e 2014, períodos cruciais para a conquista da Redução da Carga Horária.
A ASPROLF já tinha apresentado à mesa também na reunião passada uma contra proposta de negociar o índice do MEC de 13,01% com escalonamento dentro do ano de 2015 e a manutenção da Redução da Carga Horária de Trabalho. Hoje pela manhã a categoria fez uma caminhada nas ruas da cidade chamando a atenção da população para a situação crítica instalada na rede municipal de ensino, com carro de som e carta aberta à comunidade esclarecendo o porquê dos alunos não estarem tendo aulas na sua normalidade. Valdir Silva, Coordenador Geral da ASPROLF além de colocar para os representantes do governo os informes da última assembleia da categoria e da caminhada de hoje, deixou claro que “o Sindicato não vai condicionar a atualização do Piso à suspensão da Redução da jornada de Trabalho, e a categoria não tem interesse algum na greve mas sim em negociar e encontrar uma solução para os problemas existentes, mas sem de forma alguma abrir mão da atualização do piso e da Redução da Carga Horária”.
Adicionar legenda
O secretário Marcelo Abreu afirmou por conta dos problemas orçamentários na folha da educação, a prefeitura vai manter a proposta apresentada na reunião anterior e disse ser “impossível por parte da SEMED expandir a folha se não for tomada medidas de cortes dentro do orçamento da secretaria”. O secretário pediu que a categoria revisse a aceitação da proposta da gestão municipal.
A questão é que os trabalhadores da educação tem um histórico de luta pela qualidade da educação na rede e para que ela seja referência e não vai aceitar essa proposta que contradiz tudo o que foi feito até hoje. A ASPROLF defende essa postura de uma educação de qualidade. Mas há uma grande equívoco no discurso, em especial do governo, em acreditar que apenas no aluno é o único prejudicado nessas situações de crise nas negociações salariais. Na verdade todos são prejudicados. “O foco da educação não é o aluno, a família, o professor, mas sim um planejamento, a gente pensa numa educação emancipatória que evolui porque pensa no todo”, destacou Valdir que completou que a ASPROLF não está pensando apenas em um lado só. A Redução da Jornada, por exemplo, foi reivindicada e conquistada pensando na melhoria da qualidade do ensino do profissional, para que ele possa ter tempo suficiente para o preparo das aulas que serão aplicadas nas escolas, e deu certo. Assim é a luta do Sindicato que desde o ano passado vem luta buscando solução para o plano de saúde e previdência própria para o servidor, que nesse caso, também é vantagem para o município em termos de ganho financeiro na redução de custo da prefeitura. O Sindicato tem demostrado esforço e boa vontade para ajudar o governo na busca da solução dessa situação instalada pelo própria gestão municipal, mas não há como abrir mão de um direito do trabalhador e que são conquistas legítimas e alcançadas como muito esforço da categoria e do Sindicato.
O presidente do Conselho Municipal da Educação, Jaguaracy Conceição, questionou a crise financeira da prefeitura que nas últimas semanas vem divulgando propaganda em horário nobre das principais emissoras de TV no Estado, o quis saber qual o custo dessa mídia. Outro que também questionou as falas dos problemas de dinheiro em cofre da prefeitura foi o professor Edson Paiva e que voltou a sugerir que o governo peça amparo legal ao MEC ou a complementação da Lei do FUNDEB – Fundo de Manutenção da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Valdir perguntou mais uma vez se o governo não tinha mais nenhuma proposta para apresentar à categoria e Marcelo Abreu foi enfático em confirmar que o governo está mantendo e insistindo na proposta já apresentada e não ia aceitar a contra proposta da ASPROLF. Valdir Silva pediu ao governo que novamente repense a proposta da categoria para que haja um avanço nas negociações evitando assim um desgaste de impasse e claro a greve, que é prejuízo para os dois lados. Uma nova reunião de negociação foi agendada para a próxima terça-feira (28) às 14 horas, novamente no Centro de Cultura de Portão.
Assembleia Geral no Centro de Cultura de Portão
Na área externa da sala de reunião os trabalhadores estavam concentrados fazendo ‘apitaço’ e aguardavam o início da Assembleia Geral deliberativa, também com indicativo de greve e entendeu que a não apresentação de uma nova proposta pelo governo, que está ciente do caos na rede com a falta de professores e o prejuízo causado aos estudantes é uma clara mensagem de desrespeito à categoria e total descaso com a educação do município, por isso vaiaram o secretário Marcelo Abreu e representantes do governo durante a saída deles do local.
Foto: ASPROLF
Os trabalhadores da educação também fizeram um balanço da importância da caminhada realizada durante a manhã e informação aos munícipes sobre a situação das escolas municipais e de como a prefeitura vêm tratando os profissionais e a educação da cidade. Eles se mostraram muito preocupados com o comprometimento evidente deste início do ano letivo. No final da assembleia, a classe trabalhadora decidiu o seguinte:
Paralisação na próxima terça-feira (28), mesmo dia da nova reunião de negociação com o governo no Centro de Cultura de Portal;
Assembleia geral com indicativo de greve na quarta-feira (29) às 9 horas, seguido de uma caminhada no bairro de Itinga, da Escola Municipal Dois de Julho até o Largo do Caranguejo com carro de som e carta aberta à comunidade, esclarecendo à população a real situação da rede e o comprometimento de prejuízo nesse início de ano letivo, creditado ao prefeito Márcio Paiva, que segundo ele, tem a educação como prioridade em seu governo.
Com o lema ‘Caminhada pelo respeito, valorização e qualidade na educação, quem não respeita a educação não ganha a eleição!’ os trabalhadores municipais da educação foram às ruas na manhã de hoje (23), para protestar contra a situação de crise na rede municipal de ensino, que sofre com a precariedade na infraestrutura, falta de equipamentos, como carteiras para os alunos e professor, e falta de ventiladores nas salas, entre outros problemas.
Não mais grave do que tudo acima citado, está a falta de docentes em sala de aula. Problema causado pelo prefeito Márcio Paiva que alegando questões no financeiro da gestão, em dezembro do ano passado resolveu demitir profissionais contratados via REDA, quando eles poderiam ainda pelo contrato que tinham, permanecer ainda este ano, em sala de aula.
Por conta disso milhares de alunos da rede municipal de Lauro de Freitas estão sendo dispensados mais cedo, e outros muitos sem aula, porque não tem professor para lecionar. O governo até fez uma nova seleção de REDA’s, mas mais uma vez o chamamento desses auxiliares de classe foi prorrogado. Deveria sair ontem (dia 22, segunda data de prorrogação), só que nada foi divulgado.
Cansada com o descaso do prefeito com o trabalhador e, sobretudo com a educação, que um dia ele disse ser prioridade em seu governo, a categoria foi às ruas, para mostrar à população da cidade as reais condições das escolas, com carro de som e carta aberta à comunidade informando o porquê dos estudantes do município estarem sem a normalidade das aulas. O ato foi importante já que o governo vinha tentando pôr na ASPROLF a responsabilidade pela situação, o que nunca foi. Pelo contrário, durante o processo de dispensa do ‘antigo’ REDA, o sindicato tentou de todas as formas que a gestão mantivesse aqueles contratados, mas não foi isso que quis o prefeito progressista.
Logo mais às 14 horas o sindicato terá nova reunião de negociação com o governo no Centro de Cultura de Portão, para debater além da atualização do piso da categoria, a problemática instalada na rede com a falta de profissionais, processos parados na SEMED (Secretaria Municipal de Educação), entre outros. Em todas as reuniões anteriores a gestão vem reclamando de falta de dinheiro, mas o que não entendemos é como pode estar sem dinheiro, prorrogando chamamento de concursados e selecionados do REDA e fazendo publicidade em horário nobre nas emissoras de TV e rádio, além de outdoor. Todas essas mídias são muito caras. Márcio Paiva dizia que além da educação ser prioridade no seu governo, criticava a gestão anterior dizendo: “Dinheiro tem, o que falta é gestão”. A manifestação de hoje teve também como objetivo fazer chegar à ´população do município o motivo e a razão de que os estudantes estão sendo prejudicados pela administração municipal. A palavra de ordem ecoada em todo o trajeto da caminhada não poderia ser menos evidente: "Professor na rua, prefeito a culpa é sua!” Para tanto pedimos um olhar de quem 'cuida da gente' e claro, solução urgente.