Acredite: um em cada 10 poloneses declara ser profissional do sexo. Verdade. Mas para tal atividade na terra natal do ex-Papa João II, há uma explicação. É que essa é uma forma inusitada, porém real de se livrar do fisco no país, já que dedicar-se à "vida mundana" não é considerado crime por lá.
Como o pagamento pelo sexo é permitido (e costuma dar bastante dinheiro no leste da Europa), os poloneses têm usado esse tipo de declaração para fugir do pagamento dos altos impostos. "Obviamente (10%) é um número muito elevado, por isso que é evidente que, na maioria dos casos, se trata de uma afirmação falsa com o objetivo de evadir impostos", disse a contadora Aneta Tomaszek. Para a receita polaca, a grande questão não é o nível de prostituição (alto até para padrões da nossa famosa Ladeira da Montanha), mas sim lidar com a sonegação e com as pessoas que querem fugir do fisco.
Os esforços do governo pretendem reduzir o peso da economia informal no país, que corresponde a cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB), segundo um relatório do Bando Mundial.
Informações da Época.
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