sexta-feira, 8 de maio de 2015

Em Assembleia a categoria vota em unanimidade pelo NÃO à suspensão da Redução

Foto: ASPROLF

Os trabalhadores em educação se reuniram na manhã de hoje (7), na Escola Municipal Dois de Julho no bairro de Itinga para discutir as propostas do governo, lançadas na mesa de negociação ontem (6) à tarde no Centro de Cultura de Portão.

Pela proposta o governo ofereceu a atualização do Piso de 13,01%, escalonada em 4% agora no mês de maio, 3% em novembro deste ano e os outros 3,01% em fevereiro de 2016; mantendo a condição de suspensão da Redução da Carga Horária de Trabalho, dos profissionais dos Anos Iniciais, até 31 de dezembro deste ano. No mesmo instante a ASPROLF – Sindicato dos Trabalhadores em Educação disseram não à suspensão da Redução, ainda que temporária, como pede a gestão municipal.

Foto: ASPROLF
Hoje, em massa, a categoria retificou a resposta do Sindicato na mesa e em unanimidade disse não aceitar de forma alguma a suspensão da Redução da Carga Horária de Trabalho, que para a classe trabalhadora é um benefício que atinge sobretudo, o aluno, que ganha com esse tempo a mais que o professor tem para pesquisa, preparação de aula, e também a sociedade, que tem a garantia de cidadãos melhor preparados para o futuro. Então pra que fique bem claro pra quem ainda não compreendeu, Redução não é folga, é trabalho; trabalho em pesquisa acadêmica e na contribuição pela qualidade da educação pública do município, essa que é nossa visão.

Para a classe trabalhadora, a condição de Redução imposta pelo governo é uma evidente intenção de dividir a categoria, e isso não vai acontecer porque a luta é única, unificada e em defesa comum do todo. Dessa forma os trabalhadores definiram as seguintes deliberações que serão levadas esta tarde para o governo na reunião de negociação no Centro de Cultura de Portão:
  1. Sobre a enturmação, que siga o critério da antiguidade na escola;
  2. Mobilização da categoria agora à tarde na área externa do Centro de Cultura de Portão, onde vai ocorrer a reunião de negociação com o governo;
  3. Defender os 13,01%, trazendo a proposta de pagamento dos 10% ainda este ano e 3,01% em fevereiro de 2016, com validação de assinatura de um TAC com o Ministério Público do Estado da Bahia;
  4. Caso a mesa não aceite a proposta da categoria, em última instância aceitar a proposta de atualização do Piso apresentada pelo governo, isso sem a condição de da Redução da Carga Horária de Trabalho, legitimando a Comissão Paritária fechar a proposta.



Nenhum comentário:

Postar um comentário