terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Saúde: Alerta mostra que é cada vez mais comum motoristas vítimas de câncer de pele

Um estudo realizado apontou um crescimento significativo da doença em motoristas de táxi e caminhão
Dayse Macedo

Você passa protetor solar antes de sair de casa? Essa foi uma pergunta feita a taxistas em diversos pontos da cidade e o resultado é um alerta de grande importância: a maioria deles só pensam no assunto quando vão à praia; e isso não vale apenas para os taxistas não; sair de casa sem a pele protegida é um hábito comum. Um motorista de táxi fica praticamente o dia inteiro exposto as radiações solares e o mais surpreendente é que há quem acredite que a atitude não faz mal. Ledo engano pois,  pois o grande perigo da exposição contínua ao sol está nos raios ultravioleta, que embora seja essencial para que nosso organismo produza a vitaminas D, responsável pela saúde de ossos e dentes, o raio UV (como é popularmente conhecido), em excesso, pode causar queimaduras na pele, envelhecimento precoce e o câncer de pele.

O câncer de pele é uma doença atinge pessoas de todas as idades, tendo maior incidência em indivíduos de pele clara, que se queima com facilidade e nunca se bronzeiam, ou se bronzeiam com dificuldade. Existe uma diversidade de tipos da enfermidade, sendo três mais comuns. São o carcinoma basocelular, mais comum após os 40 anos de idade e em pessoas de pele clara e apesar de não causar metástase (não se espalha a outros órgãos) pode destruir tecidos à sua volta e atingir cartilagens e ossos; o carcinoma espinocelular, este ocorre com maior frequencia e provoca metástase, sua principal causa, além do sol excessivo, está no tabagismo e nas alterações da imunidade; por último o melanoma maligno, que só pelo nome já demonstra alta periculosidade.

Uma pesquisa feita por cientistas norte americanos, apontou um significativo crescimento de casos de câncer de pele em motoristas de caminhão e táxi.  Os estudos revelaram que nesses profissionais, as lesões causadores do câncer de pele costumam aparecer do lado esquerdo do corpo - no queixo, face, crânio, braço e mão. A dermatologista Ana Rachel Rubim, reconhece o problema e lembra que muitas pessoas abrem mão do uso do prote
tor solar, por ser um produto quase sempre caro, “mas ainda assim vale a pena usá-lo”, aconselha, “o ideal é escolher aquele produto que não contem hidratantes, esses são mais baratos e protegem”, afirma. Além do uso do protetor solar, outra forma de driblar a doença é fazer o autoexame que é bem simples. “De frente para o espelho com ajuda de outra pessoa, procure por manchas que coçam, ardem, escamam ou sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor, que não cicatrizem em 4 semanas, ou causam mudanças na textura da pele ou dor, é um alerta de perigo. Se notar alguma dessas alterações procure um especialista,” conclui a Dra Ana Rachel Rubim.

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